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Baralho Literário
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Devia-se aguardar mais dezenove
Tempo para que se renove
Esquinas ganhas, passos dados
Aqui nas sanhas, machucados.

Façamos nossos os talhões de tempos dormentes
Adolescia enquanto plantavam a semente
E toda a desproporção cronológica
Desvenda-se, clara, então, fica lógica.Clicando aqui, você assiste ao filme
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Ele arregaçava as mangas, fazia o possível pra ajeitar as costas curvas, e levantava a assustadora navalha pro alto. É nessa parte que eu começava a ouvir a clássica musiquinha de Alfred Hitchcock tocando, ao fundo. Será que esse lazarento vai enfiar essa porra no meu olho? E, então, o seu Luiz descia o machado – ops! – a navalha.Clicando aqui, você assiste ao vídeo com animação gráfica
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Ele colocava o pescocinho pra trás e a linguinha pra fora, erguia a navalha acima de sua cabeça e aterrissava a mão com tudo. Conseguia arrancar um chumaço de pelugem do meu rosto, mas decepava um bocado de pele junto. Os meus olhinhos amedrontados não queriam ver aquela cena, mas o seu Luiz não tinha misericórdia e golpeava a navalha novamente: uuuoooommm… vupt!Clicando aqui, você assiste ao vídeo com animação gráfica
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